segunda-feira, 14 de maio de 2012

Número 19 - Capa


Ano VI - N. 19 / JAN. - FEV. - MAR. 2012

EDITORIAL

Vivência fraterna
Angélica Santos


Quando tomamos conhecimento do vocábulo fraternidade, a idéia que nos ocorre é de irmandade, vínculo de solidariedade, fraternização, camaradagem.
Essas concepções levam-nos a pensar na condição de vivência entre a maioria de nós, os espiritistas, em que essa palavra é muito decantada e pouco compreendida em sua real acepção, existindo, naturalmente, exceções. A verdade é que nos falta conviver mais de perto com o sentido literal da palavra, que por motivos ainda não maturados não sabemos explicar o porquê da fragilidade do sentimento que ainda não aprendemos a colocar em nosso relacionamento, com convicção, na vivência do movimento que abraçamos. Isto é, o Movimento Espírita.
É bem verdade que nos meios culturais, sociais, políticos, religiosos e mesmo no familiar existe esse problema. No entanto, sabemos que entre nós o viver fraternalmente seria mais do que normal, se nos conscientizássemos que permeia em nosso meio o teor do Evangelho de Jesus, além de inúmeras mensagens, advindas do mundo espiritual ou não, incentivando-nos a abraçar essa convivência no nosso dia-a-dia.
A maneira esporádica de viver esse sentimento não faz muito sentido, quando realmente queremos, pelo menos entre nós, colocar o amar a seu próximo como a si mesmo.
O Espiritismo nos leva à busca do amor, da fraternidade, da sinceridade em nossas vidas, de maneira clara, diariamente, e não ocasionalmente, em encontros periódicos. Muitos de nós, acredito, deseja esse conviver, essa aproximação pelo trabalho em conjunto, e tenta, sem sucesso.
Tentemos, pois, fortalecer os vínculos da ternura, do afeto, da compreensão, para humanizarmos juntos nossos sentimentos, passando a compreender melhor as nossas diferenças, podendo assim colaborar com o crescimento material e, sobretudo, moral da casa em que exercemos nossas atividades.

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Leia nesta edição:


O Espiritismo emplaca 155 anos esclarecendo e consolando os homens, a partir do lançamento de O Livro dos Espíritos, a 18 de abril de 1957, pelo esforço de Allan Kardec. Página 3

Um planeta sustentável para uma vida mais harmonizada é o que propõe Ivan Cézar em seu artigo na Página 8.

A Assembleia Geral da Federação Espírita do Estado da Bahia reelege André Luiz Peixinho para um novo mandato, até 2014. Página 2

Winston Churchill, primeiro ministro da Inglaterra durante a Segunda Guerra Mundial, acreditava em fantasmas... Página 7

A doutrina Espírita nos informa que jamais estamos sozinhos e por isso é importante aprender ao menos a dizer “bom dia”... Página 6

Cláudio Emanuel Abdala, nosso entrevistado, fala como nasceu a Sociedade Espírita Campo da Paz. Página 4


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“O bom senso encarnado.” (Camille Flammarion)
ALLAN KARDEC 
(Hippolyte Léon Denizard Rivail)
3.outubro.1804 - 31.março.1869








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