MOVIMENTO
Diretores da FEEB são reeleitos
A eleição realizado no domingo, dia 22 de abril de 2012, ratificou, por aclamação, o nome de André Luiz Peixinho na presidência da Federação Espírita do Estado da Bahia para o período 2012-2015. Além de Peixinho foram eleitos, por adesão voluntária e por aclamação, os conselheiros citados abaixo para ocuparem cargos na Secretaria do Conselho Deliberativo e Diretoria Executiva.
Conselho Deliberativo - membros efetivos: André Luiz Peixinho -diretor presidente da Diretoria Executiva; Antônio Alberto Pina dos Santos - presidente do Conselho Deliberativo; Creuza Santos Lage - secretária do Conselho Deliberativo; Edinólia Pinto Peixinho - diretora de Integração Federativa; Elzenira Almeida Carneiro Klippel; Isaura Lopes Maciel; Jorge dos Santos Fróes Costa; José Ataíde Barbosa - diretor da Sede Central; Kátia Regina Cavalcanti Farias; Luciano Crispim de Jesus - diretor de Finanças; Marco Antônio Silva Pinto; Marcus Vinícius Rios Vieira - diretor de Orientação e Qualificação Doutrinária; Marcus Machado Ramos Souza e Souza; Marcus Welby Borges Oliveira; Miriam Farias da Paixão Quariguazi - diretora de Arrecadação; Nélia Georgina Salles; Nilzete Clarinda das Virgens; Ruth Brasil Mesquita; Suzana Bernardes Dias - diretora da Sede Histórica; e Therezinha Bueno Baraúna.
Os membros suplentes são: André Marcílio Carvalho de Azevedo, Eleonora Lima Peixinho Guimarães, Emanoel Bacellar, Julinda Braga da Silva, Lindinalva Sá Santos Oliveira,
Maria da Conceição de Campos Vieira, Raimundo Santana Menezes, Ricardo Carvalho de Azevedo Santana, Simone Maria Figueiredo Rocha e Tereza Cristina da Silva Lima.
O Conselho Fiscal tem agora esta composição: membros efetivos - Milton Francisco da Cunha, Laércio Klippel e Fernando Eduardo Andrade Maia, tendo como suplentes Edna Perpétua Suzart Falcão, Washington Nascimento Gramacho e Pedro Jorge Gomes.
E a Assembléia Geral da FEEB, por sua vez, tem como presidente Zenith de Carvalho Mariano, além de José Carlos Rocha Lima e Eliana Oliveira Menezes, respectivamente o primeiro e a segunda secretários.
***
CURTAS
Promovido pelo Conselho Distrital 11, acontece no período de 1 a 31 de maio deste ano a 3.ª Jornada Espírita de Cajazeiras, discutindo a tríade que Allan Kardec adotou como lema: trabalho, solidariedade e tolerância. Dentre os palestrantes estão os expositores Pedro Camilo e Isaurinha Maciel.
“A família é base fundamental sobre a qual se ergue o imenso edifício da sociedade. É no pequeno grupo doméstico que se dão os pródromos da educação dos sentimentos, entre outros desafios que substanciam a vida.” Tomando por base essa legenda do Espírito Joanna de Angelis, o Centro Espírita Semente de Luz, localizado no bairro do Saboeiro, realiza no dia 6 de maio o seminário “Família - entendimento, desafios, equilíbrio e convivência”, focalizando principalmente a obsessão no seio familiar. As atividades, das 8h30 às 12h30, na sede da Federação Espírita do Estado da Bahia (FEEB – Iguatemi), serão conduzidas pelos expositores Roberto Fonseca e Glória Pitta, deixando o momento musical a cargo de Glauco (CEDLV). O investimento de R$10,00 mais 25 notas ou cupons fiscais.
***
EXPEDIENTE
Centro Espírita Lar João Batista
Rua Prediliano Pita, 58 - Fazenda Garcia - Salvador (BA) - Tel.: 3332-3733
Diretoria
Presidente – Angélica Souza Santos; Vice-Presidente – Erotildes de Jesus Silva; 1º. Secretário – Vera Myrtes de Oliveira Vargas; 2º. Secretário – Carolina Edith Santos Monteiro Lopes; 1ª. Tesoureira – Lindinalva Socorro de Souza; 2ª. Tesoureira – Jorsé Hermínio Araújo Pereira; Conselho Fiscal – Celina Pires Gomes, Auri Magalhães do Nascimento e Izabel Maria Teles Tavares; Departamento Assistencial e Promoção Social – Jane Selma Néri dos Reis; Departamento Comunicação Social – Jéssica Néri dos Reis Neves; Departamento Doutrinário – Ivan Cezar Pimentel do Nascimento; Departamento Infanto-Juvenil – Nadja Apóstolo; Departamento Mediúnico – Clélia Catay Medrado;
Departamento Patrimonial – Jurandir Sena.
Tribuna Espírita de Salvador
Jornalista responsável - Angélica S. Santos - MTb 1013;
Editores - Angélica Santos e Francisco Muniz;
Revisão - Euclésia Costa e Lindinalva Souza;
Tiragem - 1.000 exemplares;
Periodicidade - trimestral;
Contatos - tesalvador@gmail.com ou angel.santos29@yahoo.com.br / telefax: 3332-3733.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Número 19 - página 3
MEMÓRIA
Allan Kardec – o bom senso encarnado
Há 155 anos, compltados no dia 18 de abril deste 2012, o Espiritismo prossegue espargindo luz nova sobre os homens, consolando enquanto esclarece sobre a realidade da vida espiritual, dizendo que ninguém morre: aqueles nossos entes queridos que julgávamos ter “perdido” simplesmente partiram antes e nos recepcionarão à nossa chegada ao Mundo da Verdade; e esclarece consolando, ao informar que já vivemos antes e continuaremos vindo à Terra (mundo material) quantas vezes sejam necessárias até que corrijamos todo um passado de erros e condicionemo-nos à felicidade plena, sendo os únicos autores de nossas desditas e alegrias, dando total correspondência às palavras do Cristo, cuja doutrina o Espiritismo revive, quanto a ser dado a cada um, a qualquer tempo, de acordo com as próprias obras.
Salve, Allan Kardec, que no dia 18 de abril de 1857 presenteou o mundo com a portentosa obra que é O Livro dos Espíritos, contendo o ensinamento luminoso dos Invisíveis que, em nome e sob as ordens de Jesus, inauguraram no planeta a Era do Espírito! Mais tarde, essa obra se desdobraria nos quatro livros que compõem o chamado pentateuco da Doutrina Espírita: O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese, coleção imprescindível na biblioteca de todo aquele que realmente esteja interessado em conhecer a Verdade, sem prevenções de qualquer jaez.
Segundo o Codificador, “a verdadeira Doutrina Espírita está no ensino que os Espíritos deram, e os conhecimentos que esse ensino comporta são por demais profundos e extensos para serem adquiridos de qualquer modo, que não por um estudo perseverante, feito no silêncio e no recolhimento. Porque, só dentro desta condição se pode observar um número infinito de fatos e particularidades que passam despercebidos ao observador superficial, e firmar opinião.
Não produzisse este livro outro resultado além do de mostrar o lado sério da questão e de provocar estudos neste sentido e rejubilaríamos por haver sido eleito para executar uma obra em que, aliás, nenhum mérito pessoal pretendemos ter, pois que os princípios nela exarados não são de criação nossa. O mérito que apresenta cabe todo aos Espíritos que a ditaram. Esperamos que dará outro resultado, o de guiar os homens que desejem esclarecer-se, mostrando-lhes, nestes estudos, um fim grande e sublime: o do progresso individual e social e o de lhes indicar o caminho que conduz a esse fim”.
***
Programação de Atividades do C. E. Lar João Batista
Doutrinárias – Domingo, 10 horas; segunda-feira, 20 horas; quinta-feira, 16 horas.
Passes - Segunda-feira, 16 às 18 horas; terça, 16h30 às 18h; quarta, 10 às 11 e 16 às 18h; quinta, 17 às 18 e 19 às 20h; sexta, 16 às 18h; sábado, 15h30 às 16h30.
Entrevistas - Quarta-feira, 10 às 11 horas; sexta-feira, 15h30 às 17h30.
Escola mediúnica - Quinta-feira, 20 às 21 horas; sábado, 15 às 16h30.
Curso básico - Quinta-feira, 20 às 21h30; sábado, 15 às 16h30; domingo, 9h30 às 11 horas.
Grupos de estudo - Terça-feira, 20 às 21h30; quarta-feira, 9 às 10h; quinta-feira, 20 às 21h30; sexta-feira, 15 às 16h.
Evangelização – sábado, 8h30 às 10 horas.
Pré-requisito para acesso a grupos de estudo: ter o curso básico.
“O amor que compreende o erro é êmulo do amor que educa, da mesma forma que o amor que perdoa promove o amor que salva.”
(Joanna de Angelis)
Allan Kardec – o bom senso encarnado
Há 155 anos, compltados no dia 18 de abril deste 2012, o Espiritismo prossegue espargindo luz nova sobre os homens, consolando enquanto esclarece sobre a realidade da vida espiritual, dizendo que ninguém morre: aqueles nossos entes queridos que julgávamos ter “perdido” simplesmente partiram antes e nos recepcionarão à nossa chegada ao Mundo da Verdade; e esclarece consolando, ao informar que já vivemos antes e continuaremos vindo à Terra (mundo material) quantas vezes sejam necessárias até que corrijamos todo um passado de erros e condicionemo-nos à felicidade plena, sendo os únicos autores de nossas desditas e alegrias, dando total correspondência às palavras do Cristo, cuja doutrina o Espiritismo revive, quanto a ser dado a cada um, a qualquer tempo, de acordo com as próprias obras.
Salve, Allan Kardec, que no dia 18 de abril de 1857 presenteou o mundo com a portentosa obra que é O Livro dos Espíritos, contendo o ensinamento luminoso dos Invisíveis que, em nome e sob as ordens de Jesus, inauguraram no planeta a Era do Espírito! Mais tarde, essa obra se desdobraria nos quatro livros que compõem o chamado pentateuco da Doutrina Espírita: O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese, coleção imprescindível na biblioteca de todo aquele que realmente esteja interessado em conhecer a Verdade, sem prevenções de qualquer jaez.
Segundo o Codificador, “a verdadeira Doutrina Espírita está no ensino que os Espíritos deram, e os conhecimentos que esse ensino comporta são por demais profundos e extensos para serem adquiridos de qualquer modo, que não por um estudo perseverante, feito no silêncio e no recolhimento. Porque, só dentro desta condição se pode observar um número infinito de fatos e particularidades que passam despercebidos ao observador superficial, e firmar opinião.
Não produzisse este livro outro resultado além do de mostrar o lado sério da questão e de provocar estudos neste sentido e rejubilaríamos por haver sido eleito para executar uma obra em que, aliás, nenhum mérito pessoal pretendemos ter, pois que os princípios nela exarados não são de criação nossa. O mérito que apresenta cabe todo aos Espíritos que a ditaram. Esperamos que dará outro resultado, o de guiar os homens que desejem esclarecer-se, mostrando-lhes, nestes estudos, um fim grande e sublime: o do progresso individual e social e o de lhes indicar o caminho que conduz a esse fim”.
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Programação de Atividades do C. E. Lar João Batista
Doutrinárias – Domingo, 10 horas; segunda-feira, 20 horas; quinta-feira, 16 horas.
Passes - Segunda-feira, 16 às 18 horas; terça, 16h30 às 18h; quarta, 10 às 11 e 16 às 18h; quinta, 17 às 18 e 19 às 20h; sexta, 16 às 18h; sábado, 15h30 às 16h30.
Entrevistas - Quarta-feira, 10 às 11 horas; sexta-feira, 15h30 às 17h30.
Escola mediúnica - Quinta-feira, 20 às 21 horas; sábado, 15 às 16h30.
Curso básico - Quinta-feira, 20 às 21h30; sábado, 15 às 16h30; domingo, 9h30 às 11 horas.
Grupos de estudo - Terça-feira, 20 às 21h30; quarta-feira, 9 às 10h; quinta-feira, 20 às 21h30; sexta-feira, 15 às 16h.
Evangelização – sábado, 8h30 às 10 horas.
Pré-requisito para acesso a grupos de estudo: ter o curso básico.
“O amor que compreende o erro é êmulo do amor que educa, da mesma forma que o amor que perdoa promove o amor que salva.”
(Joanna de Angelis)
Número 19 - página 4
ENTREVISTA
Cláudio Emanuel Abdala:
“Renovação interior é urgência”
Como você conheceu o Espiritismo e que importância tem ele em sua vida?
Conheci a Doutrina aos 16 anos, a convite de um irmão. Nessa idade, iniciou-se também meu interesse pela literatura. O Espiritismo representa o que o sangue e o ar são para meu corpo físico. É meu norte. Foi a Doutrina Espírita que me apresentou Jesus com todo seu esplendor.
Você é médium? Como a mediunidade auxilia em seu livros e em seu cotidiano?
Sim. Nos livros, é inequívoca a inspiração dos amigos da Espiritualidade. Sinto-lhes a presença, toda vez que me dedico a escrever. Em meu cotidiano, a mediunidade, facilitando meu contato com a Espiritualidade, desde que sintonizado com o bem, deixa-me sereno diante das adversidades. Só não sou mais auxiliado por causa das inúmeras imperfeições que me caracterizam.
Como surgiu a ideia do Projeto Campo da Paz? Quais são os objetivos e quais atividades funcionam atualmente?
O sonho teve início há mais de 25 anos, quando participava da Juventude Espírita Maria Dolores. Temos o objetivo de acolher em tempo integral crianças órfãs com deficiência e, futuramente, idosos socialmente desamparados. Estamos hoje aguardando a chegada das crianças via Vara da Infância e Juventude. Atualmente, em nosso núcleo, realizados estudos sobre as obras de André Luiz e mediunidade, promovendo ainda o estudo sistematizado da Doutrina Espírita. Realizamos também reunião mediúnica. Estamos nos preparando para dar início à construção do salão doutrinário.
Você aborda no livro “Contos da vida” uma série de temas atuais. É difícil aplicar o conhecimento espírita em assuntos do dia a dia?
Foi para isso que nos foram ministrados. Toda a dificuldade está em nós. A renovação interior é urgência em nossas vidas, a dificuldade faz parte da jornada, estamos na viagem "do átomo ao arcanjo, que um dia fora átomo".
As drogas têm realmente "adotado" nossas crianças e jovens, sejam pobres ou ricos?
Estamos num momento de transição planetária, e toda transição é dolorosa. Muitas doutrinas comentam sobre a "besta do apocalipse", e a droga pode ser essa besta. Às vezes, a busca desenfreada pelas coisas materiais faz com que surjam os chamados "órfãos de pais vivos", e muitas vezes as drogas ocupam esse espaço. O vazio existencial também conduz a criatura a penetrar esse doloroso caminho.
O Espiritismo tem contribuído para um fortalecimento da espiritualidade em nossa sociedade?
Essa é a grande missão do Espiritismo: provar de forma racional que somos espíritos imortais, filhos de Deus, e que Jesus é o "caminho por onde devem trilhar nossos pés".
Você acredita que, nos dias atuais, é mais presente a solidariedade ou ainda o egoísmo?
O sofrimento é grande na Terra, entretanto, o amor também. Diante das catástrofes, o ser humano consegue exteriorizar o amor que jaz latente nas fibras mais íntimas da alma. O egoísmo ainda é a maior chaga da Humanidade, mas irá desaparecer envergonhado, quando o amor ganhar terreno no coração das criaturas, e se materializar na mais pura solidariedade.
(Matéria reproduzida do blog Alma Espírita [almaespirita.blogspot.com], que por sua vez a retirou do Boletim EME [http://www.editoraeme.com.br/].)
Cláudio Emanuel Abdala:
“Renovação interior é urgência”
Como você conheceu o Espiritismo e que importância tem ele em sua vida?
Conheci a Doutrina aos 16 anos, a convite de um irmão. Nessa idade, iniciou-se também meu interesse pela literatura. O Espiritismo representa o que o sangue e o ar são para meu corpo físico. É meu norte. Foi a Doutrina Espírita que me apresentou Jesus com todo seu esplendor.
Você é médium? Como a mediunidade auxilia em seu livros e em seu cotidiano?
Sim. Nos livros, é inequívoca a inspiração dos amigos da Espiritualidade. Sinto-lhes a presença, toda vez que me dedico a escrever. Em meu cotidiano, a mediunidade, facilitando meu contato com a Espiritualidade, desde que sintonizado com o bem, deixa-me sereno diante das adversidades. Só não sou mais auxiliado por causa das inúmeras imperfeições que me caracterizam.
Como surgiu a ideia do Projeto Campo da Paz? Quais são os objetivos e quais atividades funcionam atualmente?
O sonho teve início há mais de 25 anos, quando participava da Juventude Espírita Maria Dolores. Temos o objetivo de acolher em tempo integral crianças órfãs com deficiência e, futuramente, idosos socialmente desamparados. Estamos hoje aguardando a chegada das crianças via Vara da Infância e Juventude. Atualmente, em nosso núcleo, realizados estudos sobre as obras de André Luiz e mediunidade, promovendo ainda o estudo sistematizado da Doutrina Espírita. Realizamos também reunião mediúnica. Estamos nos preparando para dar início à construção do salão doutrinário.
Você aborda no livro “Contos da vida” uma série de temas atuais. É difícil aplicar o conhecimento espírita em assuntos do dia a dia?
Foi para isso que nos foram ministrados. Toda a dificuldade está em nós. A renovação interior é urgência em nossas vidas, a dificuldade faz parte da jornada, estamos na viagem "do átomo ao arcanjo, que um dia fora átomo".
As drogas têm realmente "adotado" nossas crianças e jovens, sejam pobres ou ricos?
Estamos num momento de transição planetária, e toda transição é dolorosa. Muitas doutrinas comentam sobre a "besta do apocalipse", e a droga pode ser essa besta. Às vezes, a busca desenfreada pelas coisas materiais faz com que surjam os chamados "órfãos de pais vivos", e muitas vezes as drogas ocupam esse espaço. O vazio existencial também conduz a criatura a penetrar esse doloroso caminho.
O Espiritismo tem contribuído para um fortalecimento da espiritualidade em nossa sociedade?
Essa é a grande missão do Espiritismo: provar de forma racional que somos espíritos imortais, filhos de Deus, e que Jesus é o "caminho por onde devem trilhar nossos pés".
Você acredita que, nos dias atuais, é mais presente a solidariedade ou ainda o egoísmo?
O sofrimento é grande na Terra, entretanto, o amor também. Diante das catástrofes, o ser humano consegue exteriorizar o amor que jaz latente nas fibras mais íntimas da alma. O egoísmo ainda é a maior chaga da Humanidade, mas irá desaparecer envergonhado, quando o amor ganhar terreno no coração das criaturas, e se materializar na mais pura solidariedade.
(Matéria reproduzida do blog Alma Espírita [almaespirita.blogspot.com], que por sua vez a retirou do Boletim EME [http://www.editoraeme.com.br/].)
Número 19 - página 5
NOTÍCIAS
Decisão do STF sobre aborto de anencéfalos
A Federação Espírita Brasileira (FEB), juntamente com a Associação Médico Espírita do Brasil e a Associação dos Juristas Espíritas do Brasil, divulgou nota no dia 13 de abril informando a posição dessas entidades em relação à aprovação da interrupção da gravidez em caso de fetos anencéfalos.
Eis a íntegra da nota da FEB:
O Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão concluída no dia 12 de abril, aprovou a liberação do aborto para casos de fetos anencefálicos. Uma comissão integrada por dirigentes da Federação Espírita Brasileira, Associação Médico Espírita do Brasil e Associação dos Juristas Espíritas do Brasil visitou o gabinete de todos os ministros do STF nos dias 9 e 10 de abril, levando um Memorial contendo argumentações jurídicas, médicas e espíritas em defesa da vida, e acompanhou a citada Sessão Plenária.
Independentemente da decisão do STF, informamos que prossegue o trabalho educativo, no sentido de se valorizar a vida em todas suas etapas, e de esclarecimento a respeito das leis que emanam do Criador e regem a nossa vida, procurando contribuir com o aperfeiçoamento moral e espiritual da população.
Brasília, 13 de abril de 2012.
A propósito dessa questão, que mobilizou boa parte do país através da imprensa e das redes sociais na Internet, a benfeitora espiritual Joanna de Ângelis manifestou a preocupação da Espiritualidade quanto à decisão do STF antes mesmo que esta fosse tomada. Segundo Joanna, a medida abre um precedente perigoso, posto que “se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofri-mento como se alega no caso da anencefalia”. E a Mentora aconselha: “Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade”.
***
De volta ao Plano Espiritual
Desencarnou no dia 24 de fevereiro o médium baiano Newton Lima Simões Filho, vítima de um infarto fulminante. Fundador e coordenador mediúnico do Instituto Espírita Boa Nova, localizado no bairro de São Cristóvão, em Salvador, Newton Simões sempre teve a preocupação de levar esclarecimento sobre a Doutrina Espírita e auxiliar, incansavelmente, todos aqueles que buscavam ajuda espiritual na Casa. Sua passagem para o Mundo Espiritual aconteceu aos 53 anos de idade e seu corpo foi sepultado no cemitério Jardim da Saudade, após homenagem da família, amigos e assistidos. O Instituto Espírita Boa Nova retomou suas atividades no dia 3 de março, após o recesso.
***
POESIA
Doze
Francisco Muniz
Da praia, Ele chamou Pedro,
que fez companhia a André,
chamou João, chamou Tiago,
Bartolomeu, Tadeu e Tomé.
Convocado, o publicano Mateus
deu-Lhe uma festa em sua casa
Judas foi chamado ao Reino de Deus
com a alma ardente, o peito em brasa.
Veio Filipe e outro Tiago, o Maior,
somou-se ao grupo, feliz,
e mais um Simão, o Zelote.
E assim o colégio apostolar
de Jesus recebeu a diretriz
e à Humanidade deu o norte...
***
Aniversariantes do trimestre
Janeiro
3 - Jéssica
11 - Jonilda
29 - Anselmo
Fevereiro
2 - Hiolanda
19 - Tânia
28 - Antonio Osvaldo
Março
3 - Cristiane
7 - Jurandir
Pedi ao tempo seu benefício
De me fazer crescer sem dor
Ele disse-me que seu ofício
É só o de me apontar o amor...
Decisão do STF sobre aborto de anencéfalos
A Federação Espírita Brasileira (FEB), juntamente com a Associação Médico Espírita do Brasil e a Associação dos Juristas Espíritas do Brasil, divulgou nota no dia 13 de abril informando a posição dessas entidades em relação à aprovação da interrupção da gravidez em caso de fetos anencéfalos.
Eis a íntegra da nota da FEB:
O Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão concluída no dia 12 de abril, aprovou a liberação do aborto para casos de fetos anencefálicos. Uma comissão integrada por dirigentes da Federação Espírita Brasileira, Associação Médico Espírita do Brasil e Associação dos Juristas Espíritas do Brasil visitou o gabinete de todos os ministros do STF nos dias 9 e 10 de abril, levando um Memorial contendo argumentações jurídicas, médicas e espíritas em defesa da vida, e acompanhou a citada Sessão Plenária.
Independentemente da decisão do STF, informamos que prossegue o trabalho educativo, no sentido de se valorizar a vida em todas suas etapas, e de esclarecimento a respeito das leis que emanam do Criador e regem a nossa vida, procurando contribuir com o aperfeiçoamento moral e espiritual da população.
Brasília, 13 de abril de 2012.
A propósito dessa questão, que mobilizou boa parte do país através da imprensa e das redes sociais na Internet, a benfeitora espiritual Joanna de Ângelis manifestou a preocupação da Espiritualidade quanto à decisão do STF antes mesmo que esta fosse tomada. Segundo Joanna, a medida abre um precedente perigoso, posto que “se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofri-mento como se alega no caso da anencefalia”. E a Mentora aconselha: “Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade”.
***
De volta ao Plano Espiritual
Desencarnou no dia 24 de fevereiro o médium baiano Newton Lima Simões Filho, vítima de um infarto fulminante. Fundador e coordenador mediúnico do Instituto Espírita Boa Nova, localizado no bairro de São Cristóvão, em Salvador, Newton Simões sempre teve a preocupação de levar esclarecimento sobre a Doutrina Espírita e auxiliar, incansavelmente, todos aqueles que buscavam ajuda espiritual na Casa. Sua passagem para o Mundo Espiritual aconteceu aos 53 anos de idade e seu corpo foi sepultado no cemitério Jardim da Saudade, após homenagem da família, amigos e assistidos. O Instituto Espírita Boa Nova retomou suas atividades no dia 3 de março, após o recesso.
***
POESIA
Doze
Francisco Muniz
Da praia, Ele chamou Pedro,
que fez companhia a André,
chamou João, chamou Tiago,
Bartolomeu, Tadeu e Tomé.
Convocado, o publicano Mateus
deu-Lhe uma festa em sua casa
Judas foi chamado ao Reino de Deus
com a alma ardente, o peito em brasa.
Veio Filipe e outro Tiago, o Maior,
somou-se ao grupo, feliz,
e mais um Simão, o Zelote.
E assim o colégio apostolar
de Jesus recebeu a diretriz
e à Humanidade deu o norte...
***
Aniversariantes do trimestre
Janeiro
3 - Jéssica
11 - Jonilda
29 - Anselmo
Fevereiro
2 - Hiolanda
19 - Tânia
28 - Antonio Osvaldo
Março
3 - Cristiane
7 - Jurandir
Pedi ao tempo seu benefício
De me fazer crescer sem dor
Ele disse-me que seu ofício
É só o de me apontar o amor...
Número 19 - página 6
DOUTRINA
A importância de dizer bom dia
Francisco Muniz
Jornalista e avô
Quando Jesus disse, certa vez, que seja nosso falar “sim, sim; não, não”, certamente ele estava nos informando da imperiosa necessidade de sermos sempre positivos, propositivos e otimistas quanto coerentes e mesmo justos em nossas palavras, só dizendo coisas boas a qualquer pessoa que nos cruze o caminho, a começar daqueles com quem convivemos. Assim, desde o despertar devemos estar ocupados nessa construção de um ser melhor, dando de nós mesmos, aos outros, exatamente o que nós merecemos. Pois não foi o Cristo quem ensinou a amar o próximo como a si mesmo? Uma vez, uma pessoa que nos foi pedir auxílio contou algo a respeito de si mesma, deixando-nos uma preciosa lição de boa convivência. Todos os dias, aos sair de casa, segundo nos disse, ela costumava desejar um bom dia ao gari que toda manhã varria a rua onde ela morava. Mas nossa amiga reparava que ele jamais respondia. Um dia, ela acordou tarde e, atrasada para o trabalho, arrumou-se e alimentou-se com pressa e saiu, preocupada em não perder o dia de serviço. Com isso, esqueceu-se de dizer bom dia ao varredor de rua, que estava ali, como de hábito, em sua função de limpeza. No entanto, antes que ela se afastasse muito, ele a chamou, dizendo que não recebera seu bom-dia. Nossa amiga teve de parar e fazer a saudação, ouvindo estas palavras do gari: “Saiba que todos os dias você me diz ‘bom dia’ e eu não respondo, mas eu estou pedindo a Deus por você!”
Esse depoimento nos leva a refletir acerca do quanto nossas palavras, muitas vezes despretensiosas, têm um alcance inimaginável. Essa história é semelhante a um dos muitos relatos feitos a propósito da vida do médium Chico Xavier, quando este ainda estava encarnado, em Pedro Leopoldo (MG), e cumpria sua rotina de trabalho na Fazenda Modelo. Um dia, Chico também saíra de casa com pressa para chegar ao local de suas tarefas ordinárias quando uma vizinha o chamou para uma consulta qualquer. “Não tenho tempo”, disse-lhe o médium, afastando-se, mas logo em seguida aparece-lhe seu mentor espiritual, Emmanuel, e este pede a Chico que vá ouvir o que a vizinha quer lhe dizer. Obediente, Chico acede e conversa cerca de dez minutos com a mulher e por fim vai embora. Ele não se afasta cem metros quando Emmanuel retorna e lhe pede que olhe para trás, na direção da casa da vizinha. Chico volta-se e vê jatos de energia luminosa vindo na direção dele, que recebe de seu mentor esta observação: “Agora ima-gine o que viria se você tivesse se negado a atendê-la!”
Pois é, se julgarmos que, como disse o apóstolo Paulo, estamos rodeados por uma nuvem de testemunhas invisíveis, certamente pensaremos melhor ao tomar qualquer atitude, especialmente vigiando pensamentos e palavras direcionados aos outros. As palavras, como é sabido, podem elevar quanto ofender muito uma pessoa, de modo que é nosso dever vigiarmos constantemente pensamentos e ações verbais para não sermos surpreendidos por consequências desagradáveis que poderíamos evitar. Do mesmo modo, somos convidados a não só vigiar, mas também a orar incessantemente a fim que que nossas companhias invisíveis sejam mais as que ajudam que as que atrapalham, para termos sucesso tanto nas pequenas quanto nas conversações de vulto.
A esse respeito, recordamos um episódio narrado pelo motorista de um táxi que utilizamos certa vez, o qual vem a ser um amigo nosso. Contava ele, na ocasião, que, ao conversar com uma outra pessoa de suas relações, esta, “de repente”, ofendeu-se e o destratou, coisa que ele não conseguiu compreender porque, segundo afirmou, nada disse que pudesse gerar aquela situação. “É que você não falava sozinho nem ela ouvia sozinha”, eu disse a ele, sem refletir, naquele momento, acerca da profundidade de minhas palavras.
Mas essa é a verdade, não estamos jamais a sós e teremos sucesso em nossos relacionamentos se mais ouvirmos do que falarmos e, se chamados a dar algum parecer, proferirmos palavras que venham embaladas pela suavidade de uma prece, a fim de atrairmos sempre boas companhias que nos auxiliarão no sentido de superarmos obstáculos que se exteriorizam nas dissensões e se prolongam nos ressentimentos. “O preço da liberdade é a eterna vigilância”, como reza antigo “slogan” do Exército Brasileiro...
A importância de dizer bom dia
Francisco Muniz
Jornalista e avô
Quando Jesus disse, certa vez, que seja nosso falar “sim, sim; não, não”, certamente ele estava nos informando da imperiosa necessidade de sermos sempre positivos, propositivos e otimistas quanto coerentes e mesmo justos em nossas palavras, só dizendo coisas boas a qualquer pessoa que nos cruze o caminho, a começar daqueles com quem convivemos. Assim, desde o despertar devemos estar ocupados nessa construção de um ser melhor, dando de nós mesmos, aos outros, exatamente o que nós merecemos. Pois não foi o Cristo quem ensinou a amar o próximo como a si mesmo? Uma vez, uma pessoa que nos foi pedir auxílio contou algo a respeito de si mesma, deixando-nos uma preciosa lição de boa convivência. Todos os dias, aos sair de casa, segundo nos disse, ela costumava desejar um bom dia ao gari que toda manhã varria a rua onde ela morava. Mas nossa amiga reparava que ele jamais respondia. Um dia, ela acordou tarde e, atrasada para o trabalho, arrumou-se e alimentou-se com pressa e saiu, preocupada em não perder o dia de serviço. Com isso, esqueceu-se de dizer bom dia ao varredor de rua, que estava ali, como de hábito, em sua função de limpeza. No entanto, antes que ela se afastasse muito, ele a chamou, dizendo que não recebera seu bom-dia. Nossa amiga teve de parar e fazer a saudação, ouvindo estas palavras do gari: “Saiba que todos os dias você me diz ‘bom dia’ e eu não respondo, mas eu estou pedindo a Deus por você!”
Esse depoimento nos leva a refletir acerca do quanto nossas palavras, muitas vezes despretensiosas, têm um alcance inimaginável. Essa história é semelhante a um dos muitos relatos feitos a propósito da vida do médium Chico Xavier, quando este ainda estava encarnado, em Pedro Leopoldo (MG), e cumpria sua rotina de trabalho na Fazenda Modelo. Um dia, Chico também saíra de casa com pressa para chegar ao local de suas tarefas ordinárias quando uma vizinha o chamou para uma consulta qualquer. “Não tenho tempo”, disse-lhe o médium, afastando-se, mas logo em seguida aparece-lhe seu mentor espiritual, Emmanuel, e este pede a Chico que vá ouvir o que a vizinha quer lhe dizer. Obediente, Chico acede e conversa cerca de dez minutos com a mulher e por fim vai embora. Ele não se afasta cem metros quando Emmanuel retorna e lhe pede que olhe para trás, na direção da casa da vizinha. Chico volta-se e vê jatos de energia luminosa vindo na direção dele, que recebe de seu mentor esta observação: “Agora ima-gine o que viria se você tivesse se negado a atendê-la!”
Pois é, se julgarmos que, como disse o apóstolo Paulo, estamos rodeados por uma nuvem de testemunhas invisíveis, certamente pensaremos melhor ao tomar qualquer atitude, especialmente vigiando pensamentos e palavras direcionados aos outros. As palavras, como é sabido, podem elevar quanto ofender muito uma pessoa, de modo que é nosso dever vigiarmos constantemente pensamentos e ações verbais para não sermos surpreendidos por consequências desagradáveis que poderíamos evitar. Do mesmo modo, somos convidados a não só vigiar, mas também a orar incessantemente a fim que que nossas companhias invisíveis sejam mais as que ajudam que as que atrapalham, para termos sucesso tanto nas pequenas quanto nas conversações de vulto.
A esse respeito, recordamos um episódio narrado pelo motorista de um táxi que utilizamos certa vez, o qual vem a ser um amigo nosso. Contava ele, na ocasião, que, ao conversar com uma outra pessoa de suas relações, esta, “de repente”, ofendeu-se e o destratou, coisa que ele não conseguiu compreender porque, segundo afirmou, nada disse que pudesse gerar aquela situação. “É que você não falava sozinho nem ela ouvia sozinha”, eu disse a ele, sem refletir, naquele momento, acerca da profundidade de minhas palavras.
Mas essa é a verdade, não estamos jamais a sós e teremos sucesso em nossos relacionamentos se mais ouvirmos do que falarmos e, se chamados a dar algum parecer, proferirmos palavras que venham embaladas pela suavidade de uma prece, a fim de atrairmos sempre boas companhias que nos auxiliarão no sentido de superarmos obstáculos que se exteriorizam nas dissensões e se prolongam nos ressentimentos. “O preço da liberdade é a eterna vigilância”, como reza antigo “slogan” do Exército Brasileiro...
Número 19 - página 7
HUMOR
Chico Xavier e o concurso
Desde que Fábio Braga (blogdofabiobes.blogspot.com.br/2011/04/mais-um-causo-de-chico-xavier.html) chegou a Uberaba para se submeter a um concurso público, pediu em preces para que os bons espíritos o acompanhassem e protegessem, antes e durante a prova. Obviamente, pediu pelo espírito de Chico Xavier. Orou por luz e boa intuição, e que Chico lhe desse sua bênção durante a prova.
Chegado o dia, lá foi ele para o local da prova. Mas não encontrava a escola onde o concurso seria realizado. Pediu informações a várias pessoas e nenhuma conhecia o local. Quando, enfim, conseguiu encontrar a escola, os portões já haviam sido fechados. Adeus, prova. Fábio não pode entrar. Ficou com cara de quem não sabia o que dizer. Todo mundo que estava na mesma situação ficava olhando para um ponto perdido, sem dizer nada.
Voltou para o hotel, fechou a conta e foi embora. No dia seguinte, uma segunda-feira, sua esposa, Josiane, contou o seguinte: naquele noite de domingo, durante o desdobramento pelo sono, Chico lhe apareceu e disse com sua voz doce: “Ainda bem que ele perdeu a prova, porque eu é que não ia ficar quatro horas fazendo prova pra ele!!! E sorriu aquele sorriso que encantava até as formigas.
Os verdadeiros fantasmas
Falava-se diante de Winston Churchill, de casas assombradas.
— O Senhor crê em fantasmas?
— Sim — respondeu Churchill.
— Mas o senhor viu algum?
— Não, porque os verdadeiros fantasmas são aqueles que não se veem.
***
CURIOSIDADES
Quase um mês após o lançamento de “O Livro dos Espíritos”, Kardec enviou carta, datada de 20 de maio de 1857, à escritora George Sand presenteando-a com a primeira obra da Codificação e cumprimentando-a pelo trabalho artístico em referência ao homem e sua comunicação com a Espiritualidade.
É lançada em Paris, a 15 de abril de 1864, a primeira edição do livro “Imitação do Evangelho”, de Allan Kardec. A partir da segunda edição a obra tomou o nome definitivo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
Por iniciativa de Kardec, em 1858 surgiram a Revista Espírita e a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. À época, o funcionamento da SPEE dependia de autorização, o que não era fácil. Devido ao atentado sofrido por Napoleão III (sobrinho de Napoleão Bonaparte), em 14 de janeiro de 1858, foi sancionada a Lei de Segurança Geral. O Ministro do Interior da França era o General Espinasse, que proibira o funcionamento de atividades que reunissem mais de 20 pessoas. Pelo Centro o Sr. Dufaux cuidou do caso, porque se dava com o Prefeito da Polícia de Paris, e através deste chegou-se ao general, que era simpatizante da Causa Espírita, mas Kardec não sabia, e em menos de 15 dias foi dada a autorização, em 13 de abril de 1858. Kardec só ficou sabendo da simpatia do general pelo Espiritismo seis dias após a morte deste, em entrevista mediúnica.
Tirinha
Chico Xavier e o concurso
Desde que Fábio Braga (blogdofabiobes.blogspot.com.br/2011/04/mais-um-causo-de-chico-xavier.html) chegou a Uberaba para se submeter a um concurso público, pediu em preces para que os bons espíritos o acompanhassem e protegessem, antes e durante a prova. Obviamente, pediu pelo espírito de Chico Xavier. Orou por luz e boa intuição, e que Chico lhe desse sua bênção durante a prova.
Chegado o dia, lá foi ele para o local da prova. Mas não encontrava a escola onde o concurso seria realizado. Pediu informações a várias pessoas e nenhuma conhecia o local. Quando, enfim, conseguiu encontrar a escola, os portões já haviam sido fechados. Adeus, prova. Fábio não pode entrar. Ficou com cara de quem não sabia o que dizer. Todo mundo que estava na mesma situação ficava olhando para um ponto perdido, sem dizer nada.
Voltou para o hotel, fechou a conta e foi embora. No dia seguinte, uma segunda-feira, sua esposa, Josiane, contou o seguinte: naquele noite de domingo, durante o desdobramento pelo sono, Chico lhe apareceu e disse com sua voz doce: “Ainda bem que ele perdeu a prova, porque eu é que não ia ficar quatro horas fazendo prova pra ele!!! E sorriu aquele sorriso que encantava até as formigas.
Os verdadeiros fantasmas
Falava-se diante de Winston Churchill, de casas assombradas.
— O Senhor crê em fantasmas?
— Sim — respondeu Churchill.
— Mas o senhor viu algum?
— Não, porque os verdadeiros fantasmas são aqueles que não se veem.
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CURIOSIDADES
Quase um mês após o lançamento de “O Livro dos Espíritos”, Kardec enviou carta, datada de 20 de maio de 1857, à escritora George Sand presenteando-a com a primeira obra da Codificação e cumprimentando-a pelo trabalho artístico em referência ao homem e sua comunicação com a Espiritualidade.
É lançada em Paris, a 15 de abril de 1864, a primeira edição do livro “Imitação do Evangelho”, de Allan Kardec. A partir da segunda edição a obra tomou o nome definitivo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
Por iniciativa de Kardec, em 1858 surgiram a Revista Espírita e a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. À época, o funcionamento da SPEE dependia de autorização, o que não era fácil. Devido ao atentado sofrido por Napoleão III (sobrinho de Napoleão Bonaparte), em 14 de janeiro de 1858, foi sancionada a Lei de Segurança Geral. O Ministro do Interior da França era o General Espinasse, que proibira o funcionamento de atividades que reunissem mais de 20 pessoas. Pelo Centro o Sr. Dufaux cuidou do caso, porque se dava com o Prefeito da Polícia de Paris, e através deste chegou-se ao general, que era simpatizante da Causa Espírita, mas Kardec não sabia, e em menos de 15 dias foi dada a autorização, em 13 de abril de 1858. Kardec só ficou sabendo da simpatia do general pelo Espiritismo seis dias após a morte deste, em entrevista mediúnica.
Tirinha
Número 19 - página 8
OPINIÃO
Sustentabilidade espiritual
Ivan Cézar
Expositor e articulista
www.espacoholistico.blogspot.com
Por conta da nossa forma equivocada de exploração daquilo que a natureza nos proporciona, temos discutido intensamente, com muita necessidade, acerca da utilização sustentável dos recursos naturais, a chamada sustentabilidade que, segundo o dicionário, refere-se à qualidade ou condição daquilo que tem condições de se sustentar, se conservar ou se manter (1).
Descuidamos dos nossos recursos hídricos, desmatamos as nossas florestas, consumimos mais alimentos do que precisamos, enquanto outros não têm sequer o que comer. Por todos esses motivos, faz-se necessária essa preocupação atual com o futuro do nosso planeta. O Livro dos Espíritos, na sua terceira parte, toca no assunto quando fala nas leis de conservação e de destruição.
Concordando com a temática e, aproveitando a utilização do termo, acredito que há recursos - talvez os mais importantes deles – aos quais precisamos dar maior atenção a sua sustentação e conservação. São estes os chamados recursos espirituais. Assim, que tal falarmos sobre a sustentabilidade espiritual?
Sustentabilidade Espiritual significa a sua forma de manter, de conservar, depois de adquirida essa consciência, a sua interação espiritual com as forças universais onde estamos todos inseridos. Significa a sua interação inteligente com os potenciais divinos dos quais somos portadores, a percepção de que somos espíritos imortais que prosseguem e não um ser material que um dia deixará de existir.
Com a sustentabilidade espiritual vamos tratar dos recursos éticos e morais que forçosamente formarão os recursos espirituais. Recursos esses inesgotáveis, mas que precisam ser vivenciados com sabedoria, discernimento e muito trabalho para que possam ser aproveitados em toda a sua plenitude.
Estamos prontos para a espiritualidade? Claro que sim, afinal somos espíritos! Alguém pode responder: mas será que nos lembramos disso em todas as nossas atitudes diárias conosco, com o próximo e com Deus? Será que aproveitando essa compreensão espiritual da vida estamos buscando ser os homens de bem?
Neste momento de sérias modificações planetárias, precisamos estar despertos para a importância da educação moral, e não só da intelectual.
Precisamos nos empenhar nos valores éticos de cada sociedade, mas, sobretudo, na ética cristã, termos que, apesar de bastante falados e debatidos desde sempre, necessariamente não são vivenciados como deveriam, diante de todos os exemplos dos grandes avatares que temos conhecimento nas mais diversas religiões.
Desde sempre se discute a melhor forma de nos melhorarmos e a resposta, forçosamente, remete-nos à lembrança da velha instrução do Delfos (2). O que fizemos até o momento? Muita coisa mudou, é bem verdade, mas acredito que podemos fazer muito mais do que foi feito até agora.
Ética e moral não são valores objetivos; variam de acordo com cada agrupamento social e momento histórico, mas quando se fala em espiritualidade, a coisa muda de figura, sendo imutável com o passar dos séculos. Sustentamos aquilo que acreditamos? Você acredita em Deus ou tem certeza de Deus? Acreditamos na frase do Mestre Nazareno: “Vós sois deuses” (3)? O que falta para colocar toda essa potencialidade divina pra fora, ajudando a nós e aos que nos circundam, encarnados ou não?
Não devemos esquecer de que tudo o que discutimos deve ser embasado em requisitos inabaláveis, assim como a fé que deve deixar de ser cega para ser raciocinada, pelo simples fato que só o que é raciocinado sobrevive ao tempo e as intempéries.
Pensemos com carinho e esforcemo-nos para colocar em prática tudo o que falamos, a fim de não nos tornamos profetas das palavras mortas, esvaziadas no sentido e na significância.
Na sua passagem pela Terra, Jesus conduziu-nos por um caminho seguro de encontro à Divindade, sustentando a nossa espiritualidade nos valores integrais do ser, herdeiros de Deus. Acreditemos nisso hoje e sempre.
Sustentar o espírito é estar fortalecido em valores inquestionáveis em qualquer tempo e qualquer sociedade, encarando todos os problemas da matéria com a certeza do amanhã diferente e da regeneração que nos espera.
Uma proposta: trabalhemos a sustentabilidade espiritual em nós, e naqueles que estão ao nosso redor, de forma tranquila, segura e verdadeira e vamos ver, com o passar do tempo, que todas as outras formas de aproveitamento sustentável dos recursos naturais serão cumpridas por acréscimo. Aceitam o desafio?
(Revisão: Maíra Loiola)
_____________________
(1) Dicionário Priberam: www.priberam.pt
(2) Oráculo onde os gregos colocavam questões aos deuses
(3) João 10:34 / Salmo 82:6
Sustentabilidade espiritual
Ivan Cézar
Expositor e articulista
www.espacoholistico.blogspot.com
Por conta da nossa forma equivocada de exploração daquilo que a natureza nos proporciona, temos discutido intensamente, com muita necessidade, acerca da utilização sustentável dos recursos naturais, a chamada sustentabilidade que, segundo o dicionário, refere-se à qualidade ou condição daquilo que tem condições de se sustentar, se conservar ou se manter (1).
Descuidamos dos nossos recursos hídricos, desmatamos as nossas florestas, consumimos mais alimentos do que precisamos, enquanto outros não têm sequer o que comer. Por todos esses motivos, faz-se necessária essa preocupação atual com o futuro do nosso planeta. O Livro dos Espíritos, na sua terceira parte, toca no assunto quando fala nas leis de conservação e de destruição.
Concordando com a temática e, aproveitando a utilização do termo, acredito que há recursos - talvez os mais importantes deles – aos quais precisamos dar maior atenção a sua sustentação e conservação. São estes os chamados recursos espirituais. Assim, que tal falarmos sobre a sustentabilidade espiritual?
Sustentabilidade Espiritual significa a sua forma de manter, de conservar, depois de adquirida essa consciência, a sua interação espiritual com as forças universais onde estamos todos inseridos. Significa a sua interação inteligente com os potenciais divinos dos quais somos portadores, a percepção de que somos espíritos imortais que prosseguem e não um ser material que um dia deixará de existir.
Com a sustentabilidade espiritual vamos tratar dos recursos éticos e morais que forçosamente formarão os recursos espirituais. Recursos esses inesgotáveis, mas que precisam ser vivenciados com sabedoria, discernimento e muito trabalho para que possam ser aproveitados em toda a sua plenitude.
Estamos prontos para a espiritualidade? Claro que sim, afinal somos espíritos! Alguém pode responder: mas será que nos lembramos disso em todas as nossas atitudes diárias conosco, com o próximo e com Deus? Será que aproveitando essa compreensão espiritual da vida estamos buscando ser os homens de bem?
Neste momento de sérias modificações planetárias, precisamos estar despertos para a importância da educação moral, e não só da intelectual.
Precisamos nos empenhar nos valores éticos de cada sociedade, mas, sobretudo, na ética cristã, termos que, apesar de bastante falados e debatidos desde sempre, necessariamente não são vivenciados como deveriam, diante de todos os exemplos dos grandes avatares que temos conhecimento nas mais diversas religiões.
Desde sempre se discute a melhor forma de nos melhorarmos e a resposta, forçosamente, remete-nos à lembrança da velha instrução do Delfos (2). O que fizemos até o momento? Muita coisa mudou, é bem verdade, mas acredito que podemos fazer muito mais do que foi feito até agora.
Ética e moral não são valores objetivos; variam de acordo com cada agrupamento social e momento histórico, mas quando se fala em espiritualidade, a coisa muda de figura, sendo imutável com o passar dos séculos. Sustentamos aquilo que acreditamos? Você acredita em Deus ou tem certeza de Deus? Acreditamos na frase do Mestre Nazareno: “Vós sois deuses” (3)? O que falta para colocar toda essa potencialidade divina pra fora, ajudando a nós e aos que nos circundam, encarnados ou não?
Não devemos esquecer de que tudo o que discutimos deve ser embasado em requisitos inabaláveis, assim como a fé que deve deixar de ser cega para ser raciocinada, pelo simples fato que só o que é raciocinado sobrevive ao tempo e as intempéries.
Pensemos com carinho e esforcemo-nos para colocar em prática tudo o que falamos, a fim de não nos tornamos profetas das palavras mortas, esvaziadas no sentido e na significância.
Na sua passagem pela Terra, Jesus conduziu-nos por um caminho seguro de encontro à Divindade, sustentando a nossa espiritualidade nos valores integrais do ser, herdeiros de Deus. Acreditemos nisso hoje e sempre.
Sustentar o espírito é estar fortalecido em valores inquestionáveis em qualquer tempo e qualquer sociedade, encarando todos os problemas da matéria com a certeza do amanhã diferente e da regeneração que nos espera.
Uma proposta: trabalhemos a sustentabilidade espiritual em nós, e naqueles que estão ao nosso redor, de forma tranquila, segura e verdadeira e vamos ver, com o passar do tempo, que todas as outras formas de aproveitamento sustentável dos recursos naturais serão cumpridas por acréscimo. Aceitam o desafio?
(Revisão: Maíra Loiola)
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(1) Dicionário Priberam: www.priberam.pt
(2) Oráculo onde os gregos colocavam questões aos deuses
(3) João 10:34 / Salmo 82:6
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