NATAL
Reconstruindo a fantasia
Jéssica Néri
Nesta época do ano, muitas pessoas evocam seus princípios e valores para criticar o modo com o uma data tão importante quanto o Natal foi reduzida ao consumismo de publicidades e ofertas em shopping centers. De fato, fala-se muito mais dos famosos presentes de Natal do que em seu aniversariante ilustre, Jesus. Porém, ao invés de criticar, por que não aproveitar os símbolos do capitalismo pra transformar consumo em fantasia? Ou alienação em esperança?
No encerramento das atividades da evangelização infanto-juvenil do Lar João Batista, no dia 6 de dezembro, a figura que se destacou na festa foi exatamente Papai Noel, este ano incorporado com muito amor pelo companheiro Nilton Marinho. Da mais nova (de três anos) à mais velha (de quinze), as crianças estavam em polvorosa: todas vibraram e se encantaram no momento em que o bom velhinho chamou-as para receber seus presentes. Nesse instante, porém, o presente em si era o que menos importava. O que contava era a fantasia, o simbolismo de ser agraciado pelo chamado de um mito que, para o bem ou para o mal, mora no imaginário infantil de todos nós e está sempre pronto para fazer nossos problemas desaparecerem como num passe de mágica.
Muitos podem questionar que, ao invés de reforçarmos a figura consumista do bom velhinho e sua sacola cheia de presentes, deveríamos ajudar exatamente a desmitificá-la. Mas como privar as crianças da alegria de suas fantasias natalinas? A fantasia não está apenas no que Papai Noel irá ou não trazer, mas na esperança renovada ao final de cada ano de que o inusitado e a mágica ainda são possíveis. Sim, vivemos num mundo capitalista, onde o consumo, na grande maioria das vezes, nos consume. Mas ao invés de sairmos por aí bradando aos quatro ventos que habitamos o mais cruel dos mundo, por que não podemos tentar re-significar nossos ídolos duvidosos, transformando-os em símbolos de esperança e alegria renovada?
Esperamos que, neste ano, Papai Noel traga em sua enorme sacola esperança para aqueles que já desistiram de acreditar nas mudanças, que deixaram a magia morrer. Afinal de contas, sabemos que nosso mundo não é perfeito (e está longe disso), mas ele pode ser muito melhor e mais interessante se procurarmos extrair o que há de mais belo em nós mesmos, para que assim possamos enxergar o que há de belo e precioso em nosso mundo cruel.
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Agradecimentos
A diretoria do Lar João Batista e a Tribuna Espírita de Salvador agradecem o recebimento dos informativos das seguintes instituições:
- Lar Harmonia;
- Cidade da Luz; e
- Grêmio Espírita Deus, Cristo e Caridade (GEDCC) - a este parabenizamos pelo lançamento de seu primeiro jornal, desejando sucesso e perseverança para a continuidade do trabalho.
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Ecos do XIII Congresso
"O melhor remédio para a resolução de quaisquer problemas, sem sombra de dúvidas, será sempre o amor", disse o orador espírita Divaldo Pereira Franco, em Salvador, por ocasião da realização do XIII Congresso Espírita da Bahia, que reuniu de 7 a 9 de novembro 1.500 pessoas no Centro de Convenções, oriundas de cidades baianas, da Capital e de 11 outros estados da Federação. Para Creuza Lage, presidente da Federação Espírita do Estado da Bahia (FEEB), órgão promotor do evento, "o amor é uma essência e devemos manifestar essa potencialidade dentro de nós". O próximo Congresso, o XIV, será realizado em abril de 2011.
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Aniversariantes do trimestre
Outubro
5 - Celeste; 15 - Dalva; 19 - Terezinha; 21 - Celina; 26 - Juçara; 27 - Clélia; 28 - Maria Emília; 30 - Nalva.
Novembro
10 - André Luiz; 11 - Conceição; 15 - Erotildes; 18 - Ivan.
Dezembro
3 - Francisco Muniz; 19 - Carmelita; 25 - Jersonias; 30 - Auri.
Cabelos brancos são sinônimo
De alegria ou tristeza.
Envelhecer é uma arte
Que dá prazer e beleza.
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