segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Número 11 - página 7

HUMOR

O amigo do mentor
(Autor desconhecido)

Certo dia, um amigo meu, o Zé, espírita convicto e atuante, resolveu dar um passeio a testar seu novo carrão (ué... espírita não pode ter dinheiro?)...
Pegou uma estrada vicinal para testar a aderência dos pneus próprios para todo terreno e lá se foi cantarolando.
A noite caía e ele já voltava quando o carro pifa. Muito contrariado, mas resignado, ele se concentra e chama seu mentor...
Recebe então a visita de um espírito que se intitula amigo e lhe explica que o mentor estava em trabalho muito importante no estrangeiro e que o mandara para resolver o problema - e logo pergunta:
- Pois não, meu amigo, como lhe posso ajudar?
Zé, todo feliz, explica com detalhes o acontecimento que fizera pifar o veículo e do espírito recebe a resposta:
- Limpe o carburador.
Zé limpa e nada.
- Tenta a bobina.
Novamente nada.
Já de madrugada, Zé, cansado, senta-se e quando está quase a dormir aparece-lhe o bom mentor, preocupado e lhe pergunta: 
- Mas Zé, porque ainda estás ai? 
O Zé, chateado, responde entre os dentes:
- É, meu amigo, o espírito que designastes para me ajudar até que tentou, mas... 
Nesse momento, o bom mentor interrompe o Zé e lhe pergunta:
- Eu? Designei o quê? 
- Um outro espírito amigo, que me veio ajudar...
- Ah, responde o mentor, então apareceu um outro espírito? 
- Sim, meu amigo; não foste tu quem mo enviou?
- Eu? Eu não, Zé, nem sabia disso, mas como era esse espírito?
Zé, já desconfiado, dá a descrição do espírito, médium vidente que era, e lembra ao mentor o nome do ajudante enviado:
- O nome dele era Hermínius (já notaram como todo espírito da literatura acessória tem o nome terminado em "us"?).
O bom mentor, segurando-se para não rir, explica:
- Ah, meu bom amigo, foste outra vítima deste Herminius...
Zé, incomodado, pergunta, já impaciente:
- Vítima? Por quê? Sou médium vidente, ninguém me engana.
E o bom mentor, voltando a explicar, desvenda o mistério:
- É, amigo Zé, realmente és um bom médium vidente, o problema é que o Herminius não entende nada de mecânica!!!

***

CURIOSIDADES

Henri Sausse, contemporâneo do Codificador, afirma que "Allan Kardec gostava de rir com seu belo riso franco, largo e comunicativo, e possuía um talento todo particular em fazer os outros partilharem do seu bom-humor".

Para Kardec, a ação magnética produzida pelo agente encarnado (magnetizador), tanto pode produzir uma modificação nas propriedades da água, quanto no tocante aos fluidos orgânicos (ex.: bile, linfa, líquido cefalorraquidiano, saliva, suco gástrico, sangue total etc.).

Neste ano que termina (2009) comemora-se o centenário da morte do cientista e médico Cesare Lombroso, fundador da Antropologia Criminal. Lombroso foi, ao lado de Garófalo e Ferri, um dos epígonos da Escola Penal Positiva italiana, cujas ideias foram fruto do desenvolvimento das ciências naturais e da confiança nos métodos empírico-explicativos.

Allan Kardec se levantava às 4h30 da manhã, fizesse calor ou frio, para poder dar conta dos seus muitos e variados trabalhos diários.

Chico Xavier, narram seus biógrafos, embora estivesse sempre ocupado com suas atividades mediúnicas nobres, sabia conservar a gentileza, esbanjar simpatia e manter o bom humor com todas as pessoas que o procuravam ou o cercavam. Assim, melhorava a confiança, a esperança e a alegria na alma das pessoas que se achegavam ao seu amor e carinho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário