sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Número 22 - página 4

ENTREVISTA

Maurício Bastos: "Eu era ateu..."
Maurício Bastos (E), cumprimenta um amigo durante um evento espírita.


1 Como se deu seu envolvimento com o Espiritismo?
Minha esposa, Inês, foi o agente condutor para meu encontro com a Doutrina Espírita. É verdade que quando eu era ateu e fazia faculdade, vinha flertando esporadicamente com a transcendência da matéria. Já havia lido alguns livros como “Viagem de uma alma”, lido livros de Krishnamurti, comprado O Livro dos Médiuns, mas com muitas reservas e dúvidas a respeito da existência do Espírito.

2 O que o fez "escolher" o Deus, Cristo e Caridade como sua Casa de trabalho?
Foi uma cadeia afetiva. Inês namorava um frequentador do GEDCC que a levou para lá. Quando eu a conheci, liguei para a casa dela para convidá-la para sair e me disseram que ela estava no centro. Pensei: o que uma jovem está fazendo às nove horas no centro da cidade? Depois foi a minha vez de ser levado para o GEDCC e não sair mais. No entanto, segundo João de Matos, nosso coordenador espiritual, cada um de nós foi conduzido por ele até o Grupo.

3 O que esta Casa tem podido oferecer à comunidade que busca pelos serviços espirituais?
Todos os serviços prestados pelo GEDCC têm como principal objetivo a espiritualização do Ser. Da recepção, da manutenção, fiscalização, lanchonete e outros serviços de cunho material, mesmo nestes, o crescimento espiritual é a meta mais importante.
Podemos citar ainda: reuniões doutrinárias (a palavra que cura); reuniões desobsessivas (acolhimento aos espíritos sofredores); polarização (fluidoterapia direcionada a determinadas partes do corpo físico e perispiritual); normalização perceptiva (tratamento para obsessões comandadas por legiões de espíritos); Apometria (tratamento de obsessões graves ou subjugações); Atendimento a enfermos (aplicação energética destinada a enfermos).
E mais:
Atendimento médico, dentário e farmacêutico gratuito; Evangelização de jovens; atendimento a famílias de baixa renda com capacitação para geração de renda; Atendimento fraterno (entrevista e encaminhamento para o atendimento adequado); APSI (atendimento psicoterapêutico); Grupo de estudo da Doutrina Espírita.

4 A participação de trabalhadores tem conseguido fazer frente à demanda?
Sempre existe a queixa que a maioria dos trabalhos sempre recaem sobre os mesmos, mas tenho uma percepção diferente. Para mim, o trabalho é o maior prêmio do servidor, sua maior recompensa e no GEDCC são muitos os que querem servir, alguns com mais boa vontade, outros ainda com ranços da exploração sofrida, mas todos aprendizes do Mestre.

5 Quais são as maiores dificuldades enfrentadas por um presidente de casa espírita - e quais as vantagens desse encargo, sob os dois pontos de vista?
A maior dificuldade é o próprio presidente, nosso despreparo para servir sem esperar recompensa, sem se melindrar com as cobranças. É o maior desafio que enfrentei. É preciso estar sempre motivado e ser motivador. É acreditar em si, nos companheiros, nos amigos espirituais e no Mestre.
São muitas as vantagens, mas posso dizer que a que mais me emociona é me sentir amparado, confiante. É saber que mesmo quando erro o Pai está sempre presente. Hoje começo a perceber o que é verdadeiramente a Fé.
O Grupo Espírita Deus, Cristo e Caridade (GEDCC) está localizado na Ladeira dos Tupis, no Matatu.

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