EDITORIAL
Vamos acordar!
Angélica Santos
Não podemos dizer que o Movimento Espírita vive um momento de paralisia, no entanto, é possível afirmar que na atualidade ele poderia ser mais dinâmico e agregador, se assim o desejássemos.
Faz-se necessário, para isso, sair da mesmice ou da inércia em que nos encontramos, buscando a união para agirmos com mais propriedade e dinamismo, promovendo ações conjuntas, para que assim o nosso Movimento possa crescer cada vez mais.
Sozinhos, faremos pouco, entretanto, se buscarmos ações coletivas, faremos com que os postulados doutrinários alcancem seus objetivos, no nível em que o Movimento precisa estar, contribuindo para que a sociedade tenha uma melhor compreensão quanto aos verdadeiros ensinamentos da Dourina Espírita. Isso dará lugar a que não apenas o fenômeno prevaleça, dando a impressão de que lidamos com uma doutrina meramente mística.
Devemos começar instituindo em nossas Casas o estudo sistematizado da Codificação e muito especialmente o conhecimeno do Evangelho.
É peciso que nossa compre- ensão dos postulados abraçados seja objeto de valorização por nós mesmos, seus seguidores.
Falta-nos motivação?
Se este sentimento nos falta, busquemos nas atitudes que a Doutrina oferece a nossa conduta através da ação que nos possibilite levar mais além aquilo que Kardec legou à Humanidade.
É hora de agirmos com mais união, é hora de despertarmos. Para isso, é necessário que aprendamos a usar toda nossa boa vontade, amor e dedicação.
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NECROLÓGIO
Um espírita retorna!
Quando um espírita de boa cepa empreende sua viagem de volta ao Mundo Espiritual, os espíritas que ficam se alegram, por dois motivos: 1 - por saberem que sua missão na Terra se encerrou; e 2 - porque "do outro lado" há outros que o receberão, certamente felizes pelo reencontro. Além de tudo, fica, entre nós, a alegria da convivência que se transformará em suave saudade.
Eis, assim, que nosso companheiro Francisco Aguiar (foto), que compartilhou suas experiências conosco na Casa de Oração Bezerra de Menezes, na intimidade do Grupo de Estudo Jesus de Nazaré, e profissionalmente como jornalista na Tribuna da Bahia, da qual foi diretor, volta à verdadeira Pátria.
Como militante do movimento espírita baiano, Chico foi um dos dirigentes da extinta União das Sociedades Espíritas da Bahia (USEB) no momento em que esta se transformou na atual Federação Espírita do Estado da Bahia. Era, pois, parte da história do Espiritismo na Bahia.
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