segunda-feira, 13 de junho de 2011

Número 5 / Página 5

DOUTRINA

O Livro dos Médiuns e sua importância na reunião mediúnica
Salete Matos


A mediunidade é uma faculdade que a cada dia se torna mais difundida pelos meios de comunicação, através de filmes e novelas. Depois da década de 50, em que os cientistas fizeram grandes descobertas a respeito do cérebro, como conhecer as partes específicas, o controle das emoções e seu funcionamento, têm eles tentado entender os fenômenos mediúnicos, sem, contudo, obter sucesso, visto que os cientistas só conhecem o ser humano ? bio-físico-psíquico-social, distantes do conhecimento do aspecto espiritual. Desconhecem assim a matéria quintessenciada, aquela que forma os corpos sutis que revestem a alma.
Assim, tentam explicar os fenômenos paranormais como sendo apenas uma condição do físico, ou melhor, do cérebro. Ao longo dos anos estudando a mediunidade, coletando material, posso afirmar com segurança que, quando dizem ser um mito a visão de espíritos e experiências de quase morte, estão enganados; mas, para eles, tudo bem, a ciência, enquanto ciência, só pode reconhecer tudo aquilo que esteja dentro dos cinco sentidos da percepção. O que me deixa triste é perceber alguns espíritas pensando assim.
Falta de estudo do Livro dos Médiuns, que mostra claramente a formação do ser humano, sendo ele composto por espírito e corpos sutis que revestem a alma, sendo estes formados pelo perispírito e corpo mental. Só que essa matéria é desconhecida de alguns cientistas por ser ela quintessenciada, não sendo captada nos aparelhos de ressonância magnética ou encefalograma e tomografia computadorizada. As revistas Superinteressante (ed. 237) e Veja (fevereiro de 2007) dizem ser mitos as visões de espíritos e experiência de quase morte.
Segundo a reportagem de capa da revista, "a ciência comprova que espíritos não existem" e pronto. No seu conteúdo, dizem eles que estimulando parte do cérebro pode-se ter visões e flutuar fora do corpo. Explica Olaf Blanke ser o lobo parietal o responsável pela percepção espacial, acrescentando ser uma disfunção no circuito neural que leva o paciente a uma ilusão visual.
Vejamos, quando eles dizem que a alma humana tem momentos de sobreexcitação em que suas faculdades se exaltam, concordamos. A diferença é que vemos o que é real. Veja se na sua exaltação a alma é capaz de ver uma pessoa que não está presente. É que ela se transporta. Se somos capazes de nos transportarmos para junto de uma alma ausente, esta alma é capaz de transportar-se para junto de nós. Outro fato: quando oramos e entramos em meditação, há uma diminuição da atividade do lobo parietal superior, criando assim um bloqueio, a aprovocar a sensação de unidade típica do êxtase religioso.
Existe um projeto de pesquisa na USP, em São Paulo, chamado Núcleo de Estudos e Problemas Espirituais e Religiosos (Neper), sob a coordenação do Dr. Sérgio Felipe, mostrando estatisticamente serem os médiuns pessoas adequadamente sociáveis e psiquicamente ajustados. Fomos nós, os médiuns, que derrubamos o mito de que todo médium é maluco. Estudemos mais o Livro dos Médiuns e seremos mais felizes.

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POESIA

O ter e o saber

Carolina Magnavita

Aprendizado entre o saber e o ter
Saber ter e saber colher
Saber colher e saber entender
Entender incógnitas e decifrar
as simbologias da vida
Ter a consciência da razão,
do saber entender o porquê...
Não adianta somente o saber,
o teorizar, é necessário exercitar!
Exercitar e deixar fluir o saber
que está arraigado no inconsciente.
Aprendizado de muitas vidas
anteriores.
Saber resgatar em doses cuidadosas
os conhecimentos advindos
de outras existências,
com objetivo de crescimento e distribuição.
É saber ter, é saber conhecer!
A concentração é fundamental
para que a razão encontre
no túnel da vida
respostas necessárias
balanceando o ter e o saber.

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