CINEMA ESPÍRITA
Só as mães são infelizes?
Lourival Andrade Júnior - professor e tutor de EAD
As Mães de Chico Xavier, conquanto seja um filme de cunho espírita, é apropriado para todas as pessoas que carecem de fé, espe-rança e caridade, para as pessoas desejosas de autoconhecimento e aperfeiçoamento moral.
Nada sei sobre o livro que inspirou os cineastas. Pouco sei sobre a vida e obra de Chico Xavier. Sou um grão de areia embaralhado no deserto de dúvidas, indagações e inquietações. Sou um peregrino nas sendas da doutrina kardecista, um aprendiz dos ensinamentos crísticos. Interessa-me, neste momento, compartilhar a grandiosidade do amor divino e suas manifestações nos mundos material e espiritual.
Ruth, Elisa e Lara são mulheres completamente diferentes, com histórias completamente diferentes, personagens distintas, mas cujos caminhos se cruzam e se entrelaçam – e certamente também se cruzam e se entrelaçam aos nossos, indepen-dentemente do estado em que estejamos.
A morte de um ente queridíssimo engendra aflição, dor, infelicidade. Palavras jamais podem expressar esse imenso sofrimento. Quem vive ou experimenta perdas, especialmente familiares, bem sabe do que estou ponderando. Nessas delicadas circunstâncias, de tamanha aflição, o calor humano e espiritual afaga, consola, liberta. A bondade legada por Chico Xavier trouxe – e continua trazendo – alento ao corpo e espírito. As Mães foram acalentadas no berço do abacateiro, sob a sombra da frondosa esperança, e alimentadas pelos frutos da paz. Afetuosas cartas psicografadas transformando vidas. Daí, o sublime exercício da solidariedade, virtude e doação em todas as suas dimensões.
Drogas, morte prematura, gravidez indesejada e, princi-palmente, dramas maternos, são temas corriqueiros, recorrentes, triviais. São figurinhas carimbadas e, por isso mesmo, nos afastam ou nos aproximam. Já estamos tão calejados! Melhor seria pular estas cenas. Não obstante, urge aí a necessidade de refletir-mos sobre a existência terrena, questionarmos a repetição desses infor-túnios, entendermos nossa missão no seio familiar, revolvermos atitudes, crenças, valores. Afinal, vivemos nas fronteiras do processo evolutivo, cercados de vulnera-bilidade, incertezas e descaminhos!
A humanidade sempre foi acometida de provas e expiações, dificuldades e mazelas, vicissitudes e problemas dos mais diferentes e diversos matizes. O que se coaduna nos novos tempos é a maneira como estamos a lidar com tais episódios, maneiras que nos levem a conclamar uma inteligência suprema; inteligência esta que possa nos guiar, iluminar, instruir, e tecer nossa reforma íntima, o despertar da consciência espiritual.
Quiçá os críticos especializados considerem As Mães de Chico Xavier uma péssima, rudimentar e fraca produção brasileira. A sensível película congrega jornalismo, arte e realidade, no inusitado jogo dos interesses mercadológicos e materialistas. Por um lado, encerram-se ali as comemorações do centenário de Chico Xavier; de outro, abrem-se portas para revelações religiosas, filosóficas e científicas. Desvela-se o véu da reencarnação... Outras veredas para a imortalidade... Seja como for, os orquestradores da trama tocam, com maestria, nossa mente, alma e coração. Quando assistir, leve lenço. Muitos lenços.
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POESIA
Minha menininha!
Eliane
Engravidei!
Chorei!
Choro de emoção
Pelo presente que ganhei.
“Uma meninha!”, exclamou o médico.
“Ela é uma bonequinha”,
É a minha menininha!
A cada dia dá um passo...
Foi ficando crescidinha
Tornou-se uma mulher
A minha menininha.
A mesma aptidão
Que incrível sintonia!
E assim íamos vivendo...
Com muito amor e harmonia.
Um dia o céu se abriu,
E um convite lhe mandou.
Era um convite de Deus,
E ela não o recusou.
Foi morar no paraíso...
Ao lado do Senhor.
Sua missão fora cumprida
Com muito mérito e muito amor.
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Aniversariantes do trimestre:
Janeiro
3 - Jéssica
11 - Jonilda
29 - Anselmo
Fevereiro
2 - Hiolanda
19 - Tânia
28 - Antonio Osvaldo
Março
3 - Cristiane
7 - Jurandir
Se puder viver cem anos
É mister não rejeitar
Fico junto dos que amo
Até meus olhos fechar.
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